CONFUSÕES MENTAIS

1. Paramnésia Reduplicativa
O indivíduo crê que um local foi duplicado, existindo simultaneamente em dois ou mais lugares, ou que foi movido para algum outro lugar. Uma pessoa pode não acreditar que está no hospital no qual foi internada, mas sim em um outro hospital, idêntico ao primeiro, mas localizado em outro lugar do país
2. Delírio de Cotard
A pessoa acredita estar morta, não existir, estar apodrecendo ou ter perdido todo o sangue e órgãos vitais. Raramente pode incluir delírios de imortalidade.
3. Delírio de Fregoli
Uma pessoa com esta desordem acredita que um estranho é um conhecido próximo que mudou de aparência ou está disfarçado. Foi descrito pela primeira vez em 1927, quando uma mulher de 27 anos que acreditava estar sendo perseguida por dois atores que ela frequentemente assistia no teatro. Ela acreditava que estas pessoas perseguiam-na de perto, mas com a forma de pessoas que ela conhecia.
4. Delírio de Capgras
Ao contrário do Delírio de Fregoli,  a pessoa acredita que um conhecido seu, muitas vezes o cônjuge ou um parente próximo, foi substituído por um sósia idêntico. Comum em pacientes com esquizofrenia, embora ocorra em pessoas com demência ou que sofreram algum dano cerebral.
5. Síndrome de Jerusalém
 Nome dado a um grupo de fenômenos mentais envolvendo idéias obsessivas com religião, delírios ou outras experiências psicóticas desencadeadas por uma visita a Jerusalém. Pode afetar tanto judeus quanto cristãos. Esta perturbação surge enquanto a pessoa está em Jerusalém e causa delírios psicológicos que tendem a se dissipar após algumas semanas. Todas as pessoas que já sofreram disto têm histórico de doenças mentais.
6. Síndrome de Stendhal
Traz taquicardia, tonturas, confusão e até mesmo alucinações em quem a tem e é exposto a artes. Os ataques ocorrem especialmente se a arte é muito bonita ou se há muitas obras reunidas em um mesmo local.
7. Síndrome de Paris
É exclusiva de japoneses, que piram ao chegar nesta cidade. Dos milhões que visitam Paris todo ano, aproximadamente uma dúzia sofre deste mal e precisa ser levado de volta ao Japão.  Se explica pelo grande choque cultural. Alguns turistas que chegam à cidade são incapazes de dissociar a visão utópica que tem de Paris, como aquela vista em filmes como Amélie Poulain, da realidade de uma grande metrópole.
8. Síndrome de Diógenes
Esta síndrome é caracterizada por extremo negligenciamento, tendências reclusivas e acumulação compulsiva, algumas vezes de animais. É encontrada principalmente em pessoas mais velhas e é associada à senilidade. Não por acaso, Diógenes foi um filósofo grego que vivia em um barril pregando ideais de animalismo e niilismo.
9. Síndrome de Lima
O contrário da Síndrome de Estocolmo: neste caso, os bandidos têm extrema compaixão pelas vítimas. Recebeu este nome após a crise na embaixada japonesa em Lima, no Peru, entre 26 de dezembro de 1996 e 22 de abril de 1997. Os membros do Tupac Amaru fizeram reféns os convidados de uma festa na casa do embaixador japonês no Peru. Entre os reféns encontravam-se diplomatas, membros do governo e militares. Após de meses de negociações infrutíferas, os reféns foram libertados por militares peruanos, embora um refém tenha sido morto.
10. Síndrome de Estocolmo
Acontece com pessoas seqüestradas que, após o término da situação de risco pela qual passaram, começam a nutrir um certo tipo de simpatia pelos seus sequestradores. Há casos registrados desta síndrome em mulheres que apanham dos maridos, estuprados e crianças abusadas. O nome é por conta de um assalto a banco em Estocolmo, na Suécia, onde os reféns, apesar de passarem sob domínio dos bandidos do dia 23 ao dia 28 de agosto de 1973, pediam que a polícia os libertasse e se recusavam a testemunhar contra.
Fonte:xonei.com

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